Nossa História

Barra de São miguel - PB


O Município de Barra de São Miguel, no estado da Paraíba, está localizado na microrregião do cariri oriental. De acordo com o CENSO/IBGE de 2010, sua população está estimada em 5.611 habitantes, e sua área  territorial extende-se por 595 km².

Existem muitos rumores a respeito da criação do município: de acordo com os dados oficiais do IBGE, os primeiros habitantes da região foram os índios cariris. Em 1776, chegaram os primeiro os primeiros bandeirantes à região, quando começou a ocupação. Inácio Tavares foi um dos bandeirantes que fixou residência no local, e seu nome deu origem ao primeiro topônimo: Barra de Inácio Tavares. Posteriormente, o nome foi mudado para Barra de São Miguel, em homenagem ao padroeiro.

O distrito foi criado com a denominação de Barra de São Miguel, pela lei municipal nº 2, de 6 de maio de 1866, subordinado ao município de Cabaceiras. Pela lei estadual nº 166, de 10 de julho de1900, Barra de São Miguel passou a ser sede do município de Cabaceiras. Tal condição foi alterada em 1907, retornando a sede do município para Cabaceiras. Em 1938, o distrito passou a denominar-se São Miguel. Em 1943, nova denominação é adotada: Potira. O distrito foi elevado à categoria de município com a denominação de Barra de São Miguel, pela lei estadual nº 2623, de 14 de dezembro de1961, desmembrado de Cabaceiras. A intalação do município deu-se em 8 de abril de 1962.

Mas, segundo alguns moradores e historiadores, antes de se chamar Barra de São Miguel, a esta cidade foi denominado  o nome de Potyra, em homenagem a uma índia que supostamente passou por esta região. Já o nome de são Miguel foi escolhido por que, Inácio Tavares, que seria dono de uma fazenda, era devoto de Santo Inácio, e mandou que um  lhe trouxessem uma imagem deste santo para colocar na capela de sua fazenda. Dizem que a pessoa a quem foi ordenada buscar a imagem, era devoto de São Miguel e trouxe uma estátua do mesmo. Já outros dizem que a imagem de Santo Inácio não fora encontrada, então lhe deram a imagem de São Miguel, dando origem ao nome atual do município: Barra de São Miguel.

Com a emancipação Politica conquistada através de lutas públicas de homens de grande renome na sociedade caririzeira da época, como o Sr. Ramiro Maia e o Sr. Ismael Samarcos Mahon, barra de São Miguel conheceu os seguintes prefeitos:

Ramiro Maia (interinamente);
Ismael Samarcos mahon;
José Pinto da Silva;
Cacildo Guedes Medeiros;
José Lupércio Correia de Araújo;
Maria Wanda da Silva Pinto;
João Tarcísio Quirino;
Pedro Pinto da Costa;
E a atual Prefeita, a Exmª Srª
Luzinectt Teixeira Lopes

Foi desta terra de Homens fortes e Mulheres batalhadoras que saíram grandes nomes, como a eterna Miss-Paraíba Margarida Vasconcelos, o jogador de futebol José Robson do Nascimento, o “RobGol”, o cinesta André da Costa Pinto, que gravou em nossa cidade dois curta-metragens: “A encomenda do bicho medonho” e Amanda & monik”, com os quais conquistou váriuos prêmios nacionais e internacionais, e a Sociedade Musical São Miguel, regida pelo maestro Severino Sérgio de Moura, que no ano de 2006 conquiatou o 2º lugar no Campeonato nacional de Bandas e Fanfarras e em 2007 conquistou o 1º lugar no Campeonato Estadual. 

RobGol - Jogador de Futebol

André da Costa Pinto - cineasta - à direita segurando um de seus prêmios.
Margarida Vasconcelos - miss Paraíba 1956


Sociedade Musical São Miguel - 2º melhor do País em 2006

















Não podemos esquecer também de tantos outros filhos ilustres dessa terra, mas que não foram citados aqui. Fica a nossa sincera homenagem.




HINO À BARRA DE SÃO MIGUEL


Letra: Sr. José Raimundo Ferreira
Arranjo: Sr. Laudemir de Oliveira Ramos


Pequenina e bela cidade
Com o sol a brilhar no teu céu
Foste o berço da índia Potira
Oh! Querida Barra de São miguel.


Refrão:
Os teus filhos te amam
E invocam teu anjo
Tens a proteção de São Miguel Arcanjo


Os posseiros vieram aos índios
E uma aliança fizeram aqui
E lançaram os primeiros fundamentos
Nestas paragens do velho cariri.


Bandeirantes lutaram contra os índios
Num dorso hirto de pedra e espinho
Ao sopé de uma serra de arvoredos
Onde corria o riacho do Bichinho.


Gleba seca varrida por alísios
Com a noite fria e bem salutar
Um manancial de poesia e amor
Sob o clarão das noites de luar.